sexta-feira, setembro 29, 2006

Dança contemporânea ou instalação de dança


Ontem fomos ver um espectáculo de dança contemporânea chamado "young People, old voices", do coreógrafo Raimund Hoghe. Um espectáculo em que Raimund Hoghe "nos faz recordá-lo durante 3 (3? Sim, 3 horas!) seguidas (mas afinal teve intervalo ao fim de 1h30). Despedaça-nos (Jura!!!). Sim, a ternura magoa, paga-se cara. É isto que nos é dito com gestos de nada (no sentido literal da palavra...), feitos no sítio certo (quem estava no sítio errado era eu...), sobre a canção apropriada (isso é que sim!!!)"

Falemos um bocadinho do Raimund (Homem de preto na imagem)! É um homem baixinho (mas não era anão) com uma crocunda assimétrica nas costas. Devido à sua deficiência, movimenta-se com dificuldade e muito devagar. Por solidariedade, todos os bailarinos (?!? nem sei se todos eram bailarinos de verdade... até havia uma rapariga gorda...) mexiam-se devagar com movimentos limitados... Nós só assistimos à primeira parte e durante esse tempo eles só dançaram, no máximo, 10 minutos.

Está muito em voga no mundo das artes o conceito de instalação, já não se fazem quadros, nem esculturas, são instalações de arte, umas "coisas" que eu considero difíceis de descrever e que por vezes até são agradáveis ao olhar. Este espectáculo de dança contemporânea foi isso mesmo, uma instalação de dança, mas não foi nada agradável!!!

É neste tipo de espectáculos que encontramos a nata pseudo-intelectual de Lisboa, que sai da sala com um ar inteligente a comentar a beleza do bailado. Get a grip!!!

A senhora da bilheteira bem me avisou... Porque é que eu não lhe dei ouvidos?!?

1 comentário:

mimi disse...

Era anãozete sim senhooooooooooooor...Que mania que o homem n era anão!